quinta-feira, 23 de maio de 2013

CHEFE DA CASA IMPERIAL SAI DE SEU SILÊNCIO PARA DEFENDER A MEMÓRIA DA PRINCESA ISABEL


Publicado em 22/05/2013


Numa iniciativa inédita, o chefe da Casa Imperial do Brasil, príncipe dom Luiz de Orléans e Bragança, habitualmente alheio a qualquer manifestação ou declaração à imprensa, sai de seu silêncio e comenta, através deste blog, o livro polêmico de Mary Del Priore, Castelo de papel, sobre o casal de seus bisavós, princesa Isabel e príncipe Gastão, conde d’Eu:

“Li o livro da professora Mary Del Priore, Castelo de papel, e, da leitura, constato que o inegável gesto da assinatura da Lei Áurea, por si só, define a personalidade de minha bisavó.

Ela entrou para a História Brasileira assinando a lei mais importante do regime monárquico no Brasil, coroando os serviços prestados pela Família Imperial à Nação Brasileira.

Mas, o maior biógrafo da princesa Isabel é, sem dúvida nenhuma, o povo Brasileiro, que, passados 125 anos da Lei Áurea, não esqueceu o gesto da princesa, que está profundamente entranhado no imaginário nacional”.

Em sua obra, a escritora apresenta a princesa Isabel como personagem sem preocupação social ou política e sem pretensões abolicionistas.

O príncipe dom Luiz, 75 anos, mesmo reservado, é um grande articulador. Ele foi um dos responsáveis pela abolição da “Cláusula – Pétrea” na Constituição de 1988, que culminou com o plebiscito de 1993.

Princesa Isabel: historiadora Mary Del Priore desconstrói o mito, que seu bisneto, o príncipe dom Luiz, defende e busca preservar

Príncipe dom Luiz, Chefe da Casa Imperial do Brasil

terça-feira, 14 de maio de 2013

125 ANOS DA LEI ÁUREA COMEMORADOS COM SOLENIDADES NO RIO DE JANEIRO








Dona Isabel, a Redentora


Sobre propositura do Vereador Cesar Maia, no plenário Teotônio Villela do Palácio Pedro Ernesto, ocorrerá às 14h do dia 13 de maio de 2013, uma Sessão Solene em homenagem aos 125 anos da Abolição da Escravatura.


As 16h, a Santa Missa será celebrada na mesma intenção, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, na Rua Uruguaiana, nº 77, no centro do Rio de Janeiro.


Em Petrópolis, também no dia 13 de maio, o Museu Imperial empresta seu espaço para palestras e debates sobre o tema.



domingo, 5 de maio de 2013

CHEFE DA CASA IMPERIAL DO BRASIL, DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA, CONGRATULA O POVO BRASILEIRO PELA BEATIFICAÇÃO DE NHÁ CHICA








A beata Nhá Chica


Foi beatificada em Baependi, Minas Gerais, no dia 4 de maio de 2013, Francisca de Paula de Jesus, conhecida popularmente como Nhá Chica. Neta e filha de escravos, passou sua vida, como devota de Nossa Senhora da Conceição, dedicada a caridade e ao bem do próximo. Conhecida como a Santa de Baependi e Mãe dos Pobres, Nhá Chica teve seu processo de pedido de beatificação iniciado em 1993 e somente em 2012, o Papa Bento XVI aprovou o decreto da Congregação para as Causas dos Santos sobre as virtudes heroicas da Serva de Deus. Após a análise do corpo médico da mesma congregação, atribuiu-se a Venerável Nhá Chica o milagre da cura de Ana Lúcia Meirelles Leite, de Caxambu (MG), que sofria de problemas cardíacos.

A cerimônia de beatificação foi presidida pelo Prefeito da Congregação para as Causa dos Santos, o Eminentíssimo Cardeal Angelo Amato, representante de Sua Santidade, o Papa Francisco. Pessoas de diversas partes do país e autoridades convidadas compareceram a celebração. O Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, convidado para a cerimônia, não podendo comparecer, enviou telegrama ao Cardeal Angelo Amato, a Dom Frei Diamantino de Carvalho, OFM, as Reverendíssimas Irmãs Franciscanas do Senhor e ao Postulador do processo de beatificação, Doutor Paulo Villota, no qual afirma:

“Venho, em meu nome e no de toda a Família Imperial, congratular-me com as autoridades eclesiásticas e com a gente baependiense pela solene proclamação das virtudes da Venerável.

Impossibilitado de comparecer, associo-me ao júbilo de quantos desejaram essa proclamação, por ela trabalharam ou pela Venerável foram favorecidos em ver assim passar a brilhar no firmamento da Santa Igreja mais este belo e próximo exemplo de santidade de vida.

Durante muito tempo o Brasil católico — a Terra de Santa Cruz — sentiu a ausência de santos brasileiros reconhecidos. Afortunadamente eles vêm chegando, como a manifestar o desvelo da Providência em que nossa Nação conte, nessa quadra histórica, com mais intercessores. E Nhá Chica é muito genuína e caracteristicamente brasileira, por suas origens, seu temperamento, sua bondade, sua Fé singela e íntegra.”

A próxima etapa do processo é a Canonização, para tanto se aguarda a confirmação de mais um milagre da beata Nhá Chica.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

REI GUILHERME ALEXANDRE E RAINHA MAXIMA DA HOLANDA: SÍMBOLOS DA UNIDADE NACIONAL








A bela Família Real da Holanda



A Holanda já tem um novo Rei. Sua Majestade Guilherme Alexandre ascendeu ao Trono depois da abdicação de sua mãe, a Rainha Beatriz, em seu favor.

O Rei e a Rainha a caminho da cerimônia de investidura


O atual Rei da Holanda nasceu em 27 de abril de 1967, sendo o filho mais velho da Rainha Beatriz e do Príncipe Claus. Completou os serviços militares e bacharelou-se em História em 1993. É patrono da Global Water Partnership, membro ativo do Comitê Olímpico Intencaional, General de Brigada do Exército, Comodoro da Força Aérea e Marinha Real da Noruega.

Em 2002, o então Príncipe Guilherme Alexandre desposou Máxima Zorreguieta Cerruti, nascida na Argentina em 1971, com quem tem três filhas: Catarina Amalia (2003) – Princesa Herdeira, Alexia (2005) e Ariana (2007).


A comoção da Rainha Beatriz, querida por todos, ao abdicar em favor de seu filho


Depois do legado deixado por sua mãe, onde a popularidade da Rainha chegou a 70% de aprovação, o Rei Guilherme Alexandre e sua esposa, a Rainha Maxima, tem o dever intransferível de representar todos os cidadãos holandeses, pois segundo o Primeiro Ministro Mark Rutte, a monarquia é responsável pelo “sentimento de unidade nacional”.


A cerimônia de investidura que marcou o início do Reinado do Rei Guilherme Alexandre e da Rainha Maxima, na qual compareceram membros das Casas Reais da Europa e da Ásia

FESTIVAL AMARYLLIS: OS PRÍNCIPES DE LIGNE ABREM AS PORTAS DO CASTELO DE BELOEIL PARA CELEBRAR A CHEGADA DA PRIMAVERA









Detalhe de um dos muitos arranjos florais espalhados pelo Castelo: designers renomados deixam ainda mais belas as dependências de Beloiel



De 27 de abril a 5 de maio de 2013, o Príncipe Michel e Princesa Dona Eleonora de Ligne abrem as portas do Castelo de Beloeil, em Hainaut, Bélgica, para celebrar a chegada da primavera. O tradicional Festival Amaryllis ocorre há 25 anos, trazendo mais de 6.000 flores harmoniosamente distribuídas no interior do castelo. Devido ao grande sucesso de 2012, neste ano o concurso de decoração floral, que visa premiar o mais criativo designer, foi realizado sob o patrocínio da Princesa Claire da Bélgica.


A Princesa Dona Eleonora de Ligne acompanha a Princesa Claire da Bélgica durante o concurso no Castelo de Beloeil
Foto: Vers l’Avenir


O Castelo de Beloeil é residência da Princesa Dona Eleonora de Orleans e Bragança, atual Princesa Titular de Ligne, irmã do Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz. No Castelo também nasceu e foi criada a Princesa Dona Christine, esposa do Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança.




Acesse o site do Castelo de Beloeil
http://www.chateaudebeloeil.com/

20 ANOS DA FARSA DO PLEBISCITO






Completa 20 anos, no dia 21 de abril de 2013, uma das maiores farsas da república no Brasil: o plebiscito ocorrido em 1993, que possibilitava aos Brasileiros, escolher o sistema (parlamentarismo ou presidencialismo) e a forma de governo (monarquia ou república). O engodo planejava legitimar o golpe de governo ocorrido em 1889, quando a população foi obrigada a aceitar a república.


Depois de longos anos de injustiça republicana, em 1993, o Deputado Cunha Bueno conseguiu a façanha histórica de reavivar a discussão entre os parlamentares sobre a forma de governo adotada. Por que o Brasil era e continua sendo uma república, se esta forma de governo não foi a escolhida pelo povo? Os Deputados então decidiriam convocar um plebiscito para que o povo pudesse escolher o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) e a forma de governo (monarquia ou república).

Após mais de 100 anos, a república queria se retratar. Era hora de manifestar-se democrática e justa. A ocasião era propícia. Depois de um século, quando todas as gerações remanescentes do Império já haviam desaparecido, restava apenas a história (mal contada pelos livros das escolas) para relembrar o verdadeiro Brasil. Depois de 100 anos, quando então todas as lembranças já se haviam acabado e tudo não passava de um conto, era hora da república aceitar os apelos feitos ao longo daqueles últimos 99 anos do regime golpista. Aos monarquistas, desde o início da república, havia sido negado o direito a propagar seus ideais através de movimentos organizados. Somente em 1988, quando votada a nova Constituição, a cláusula, chamada pétrea, foi extinta, dando direito “a livre expressão” dos monarquistas.

Em 1993, a divulgação dos ideais monarquistas e as ações em prol do regime tinham apenas 5 anos, pois até 1988 – ano da nova Constituição, havia a Clausula Pétrea que impedia a propaganda monarquista . O plebiscito Planejado para acontecer em outubro de 1993, foi antecipado para 21 de abril, feriado nacional de Tiradentes, numa clara alusão a este heroí inventado pela república para substituir Dom Pedro I. Disputas infundadas na Família Imperial foram alimentadas por pessoas de quem se esperava o contrário, desrespeitando os fundamentos básicos da Monarquia – respeito as tradições e as leis. Os parcos recursos dos monarquistas, notado, muito especialmente, através das propagandas televisivas e pelo marketing pouco moderno, contrastavam com o da república, que tinha amplos meios de divulgação, vultosas quantias em dinheiro e poderosos mecanismos de persuasão.

A república saiu vencedora através de suas propagandas falsas e mentirosas e o dia 21 de abril de 1993 entrou para história como o dia em que ocorreu a maior farsa da história do Brasil, pela qual os Brasileiros pagam até hoje.